sábado, 25 de agosto de 2012

As Loiras do Cinema

As primeiras mulheres a fazer sucesso no cinema eram morenas. Os cabelos loiros ainda não eram comuns, ou talvez não fizessem sucesso. Mas Mary Pickford (1892/1979), a "namoradinha da América", tinha cabelos claros:


Mas somente nos anos 20 é que começaram a surgir, nas telas dos cinemas, as loiras mais famosas:


Marlene Dietrich (1901/1992)



Jean Harlow (1911/1937)


Ingrid Bergman (1915/1982)


Lauren Bacall (1924/)


Marilyn Monroe (1926/1962)


Catherine Deneuve (1943/)


Farrah Fawcett (1947/2009)


Meryl Streep (1949/)


Cameron Diaz (1972/)


Amanda Seyfried (1985/)

Poderíamos citar muitas outras atrizes loiras, naturais ou tingidas, mas acreditamos que esses exemplos já nos bastam. Mas, dentre todas essas beldades loiras, quais se destacaram mais? Se formos usar o quesito atuação, o prêmio vai para Marlene Dietrich, Ingrid Bergman, Catherine Deneuve, Meryl Streep, com certeza. Marilyn Monroe também foi considerada uma ótima atriz. Mas, se o quesito for os cabelos, nos lembramos de Jean Harlow, Marilyn Monroe, Farrah Fawcett e Cameron Diaz. Amanda Seyfried representa a nova geração, então ainda acreditamos que seja cedo para incluí-la como atuação ou cabelo.


Fiquemos com as loiras que ficaram famosas por ser loiras: Harlow, Monroe, Fawcett e Diaz. O que lhes deu essa "aura" de sucesso?


O loiro platinado (platinum blonde ou towheadhed), usado por Jean Harlow e Marilyn Monroe para tingir seus cabelos, lhes dava um ar infantil, pois esse tom é comum em cabelos de crianças. De certa forma, esse "ar infantil" era um atrativo para os homens. Segundo o antropólogo canadense Peter Frost, esse tom de cabelo fez com que as mulheres se destacassem, na hora de escolher parceiros, há cerca de 11 mil anos. Segundo as lendas gregas e romanas, Afrodite ou Vênus (abaixo), deusa da beleza, era loira.


As Valkirias, guerreiras nórdicas, também eram loiras:


Os nórdicos possuem uma lenda muito interessante sobre a cor dos cabelos:

Segundo a lenda, a deusa Sif, amada de Thor, possúia cabelos loiros, dourados como o trigo. Mas Loki, invejoso e ardiloso, raspou os cabelos da deusa. Quando Thor soube disso, obrigou seu irmão a restituir o cabelo dela. Mas ele somente conseguiu que os anões fizessem cabelos negros. Assim, Sif passou a ser uma deusa morena.


Na ficção, temos vários exemplos de cabelos loiros, como a Dulcineia de Dom Quixote (Miguel de Cervantes), que tinha "cabelos de ouro", Adão e Eva de Paraíso Perdido (Milton) têm "cabelos dourados", e Tolkien relata, em O Senhor dos Anéis, que num ano excepcionalmente bom, nasceram muitas crianças loiras.

O ápice das loiras foi, sem dúvida, o filme Os Homens Preferem As Loiras (1953), com Marilyn Monroe:


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Fotos e um vídeo SENSACIONAL, de puro suingue: Não há uma mulher como Rita Hayworth


Rita Hayworth
Rita Hayworth, eterna diva
Por Rita de Sousa
Rita Hayworth nasceu para brilhar. Seus pais, espanhóis que imigraram para os Estados Unidos, eram dançarinos profissionais, e aos 12 a sensual diva, batizada como Margarita Carmen Cansio, já seguia seus passos. Precoce, aos 17 fazia babar os marmanjos em casas noturnas de Hollywood.
Seu ar adolescente, suas curvas e cabelos negros encantaram Winfield Sheehan, executivo da Fox, o que lhe valeu um contrato para seu primeiro longa, Sob o Luar dos Pampas (1935), ainda como “Rita Cansino” e, a partir daí, atuou em alguns longas, em pequenos papéis, até se casar com o empresário Edward Judson, que a ajudou a conseguir um contrato com a Columbia.
Foram vários filmes, grandes ou pequenos papéis, onde sua presença e suas danças sensuais – por vezes exóticas – ofuscavam todo o resto. Mas foi em Sangue e Areia (1941), sob a pele de uma sedutora aristocrata espanhola, para a 20th Century-Fox e depois loiríssima em Uma Loura com Açúcar (1941), da Warner Bros, que a sorte lhe sorriu.
Fred Astaire e Ginger Rogers a escolheram para os musicais Ao Compasso do Amor (1941) e Bonita como Nunca (1942), onde esteve radiante, no seu melhor momento.
O sucesso lhe trouxe novos amores, mas, separada de Judson, casou-se novamente, desta vez com  o grandioso Orson Welles, na mesma época em que Modelos Girl (1944) ajudou a catapultar sua carreira ao mais alto escalão do estrelato.  Já era, então, o furacão ruivo que marcou época nas telas.
Rita era tão célebre nessa época que, à sua revelia, teve sua imagem pintada sobre a bomba atômica que os Estados Unidos testaram no atol de Bikini, no Pacífico. Ela ficou furiosa.
E foi em Gilda (1946) que Rita abalou as estruturas. Em parceria com Glenn Ford, protagonizaram um melodrama que poderia passar em branco, não fosse o sensualíssimo (quase) striptease na música Put The Blame On Mame (coloque a culpa em Mame), em uma sequência memorável, antológica na história do cinema, em que seu simples gesto de retirar, lentamente, uma das luvas fez arrepiar multidões.
Os musicais em Quando os Deuses Amam (1947) e Os Amores de Carmen (1948) mantiveram felizes os apreciadores de Rita, mas nada comparado ao A Dama de Xangai (1948), escrito, dirigido e estrelado por Orson Welles — já então figurando como ex-marido –, que provocou celeuma por seu papel como uma sedutora sensual, em um momento no qual estava ansiosa para provar-se uma atriz séria. Seu desempenho como femme fatale acabaria sendo maravilhoso.
Seu romance com o milionário muçulmano fugitivo playboy Aly Khan manteve Rita fora da tela durante vários anos e gerou alguma publicidade mais que desfavorável. Casaram-se em 1949, tiveram uma filha e divorciaram-se em 1951. Mas a diva não se fez de rogada: recolheu os cacos de seu coração partido e, sem um tostão furado, voltou para Hollywood, retomando de onde parou.
Assumiu, ao lado de Glenn Ford, em Uma Viúva em Trinidad (1952), uma tentativa vã de recriar Gilda. Todos os demais esforços de emplacar sucessos de décadas passadas custaram a Rita muita energia. Em 1953, casou-se com o cantor Dick Haymes, em mais uma união breve e passageira.
Meus Dois Carinhos (1957), ao lado de Frank Sinatra e Kim Novak, foi uma oportunidade inesperada, mas não tinha a grandeza a que estava acostumada. Até a década de 1970, ainda brilhou em performances dramáticas, mas o mal de Alzheimer a colheu precocemente. Foi cuidada pela filha Yasmin até morrer, em 1987, aos 68 anos.
Sua vida foi retratada em um filme para TV de 1983, Rita Hayworth: a deusa do amor, por Lynda Carter.

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circa 1942: Portrait of American actor Rita Hayworth (1918 - 1987) pulling back her hair with one hand and wearing a striped shirt.
-1941: American film actress Rita Hayworth (1918 - 1987) sitting on a garden wall in a one-piece swimsuit.
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Este vídeo, uma homenagem à diva, é um recorte de Rita dançando em vários de seus filmes, de forma a caber perfeitamente na melodia deStayin’ Alive, de Bee Gees: